quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

E O SAMBA SAIU...

Não foi em Novembro, como prometido, que o SAMBA saiu. Mas no dia 11 de Dezembro às 9:00 hs da manhã foram inauguradas as primeiras estações de bicicleta pública de aluguel, no posto 6 em Copacabana e ainda este mês serão mais cinco estações todas em Copacabana.
As estações tem capacidade de 10 a 14 bicicletas e funcionarão de 6:00 hs às 22:00 Hs.
Os intereçados devem se cadastrar no site http://www.mobilicidade.com.br/ pagar uma taxa de R$350,00 pelo cartão de credito como garantida de devolução da bicicleta. O valor da taxa só será debitado se a bicicleta não for devolvida.
A liberação das bicicletas serão feitas via celular SMS. As bicicletas poderão ser usadas gratuitamente por 30 minutos, após esse período será cobrado uma taxa de uso que varia com o tempo de utilização. Nova bicicleta poderá ser retida após 15 minutos que a anterior for devolvida.
Mapa com as primeiras estações.
Faremos alguns teste para avaliarmos o sistema e em breve daremos os resusltados.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Em Novembro o SAMBA Sai ...

SAMBA - Solução Alternativa para Mobilidade por Bicicleta de Aluguel, esse por enquanto é o nome dado para a Vélib tupiniquim. Foi prometido, pela prefeitura do Rio de Janeiro, para Novembro as primeiras estações de bicicletas públicas de aluguel. O sistema terá 50 estações e 500 bicicletas, que serão administradas pela empresa Serttel, de Pernambuco, num custo de R$ 5 milhões para a implantação. O primeiro bairro à receber as bikes será Copacabana com 8 estações, Parque Garota de Ipanema, Ruas Sá Ferreira e Santa Clara, Avenidas Princesa Isabel e Atlântica e as estações de Metrô Cantagalo, Siqueira Campos e Cardeal Arcoverde.
As outras estações serão divididas por Ipanema e Leblon com 7 estações, Lagoa com 4, Botafogo e Flamengo com 11, Centro da Cidade com 8 e Tijuca com 12 estações.
O usuário deverá fazer um cadastro pela internet e fazer um depósito caução de R$350,00, como seguro da bicicleta. A liberação ou devolução da bicicleta será por meio de celular. O ususário que fizer pequenos trajetos será beneficiado com os primeiros 30 minutos grátis.
Em relação a segurança, foi adiantado que o sistema será integrado pela Rio Card para monitoramento das bicicletas, para tentar evitar os roubos e depredações. No caso da Velib de Paris, pelo menos 30% das bicicletas foram danificadas nos primeiros meses, levando em conta que eram mais de 10 mil bicicletas na primeira implantação.
Torcemos para que o sistema funcione e que a população respeite como um povo civilizado.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

História do Mountain Bike

O Mountain Bike surgiu no final dos anos 70, quando um grupo de jovens ciclistas começou a freqüentar as trilhas das montanhas da Califórnia. Eram basicamente bikers de estrada, que começaram a buscar um novo estilo no ciclismo. As trilhas e estradas de terra, mesmo longe de serem encaradas por bikes speed, acabaram por conquistar estes jovens ávidos por novas emoções.
Para poderem encarar as trilhas e despencar morro abaixo, e como não existiam quadros apropriados, passaram a utilizar quadros de bikes cruisers (muitos da marca Schwinn). Então, bastou acrescentar alguns componentes (câmbio, pneus maiores e freios mais eficientes), para iniciarem no novo esporte que começava a surgir. Cria-se assim, as formas básicas das mountain bikes.
Specialized StumpJumper 1982 e a Stumpjumper 2008.
Com o tempo, os grupos de praticantes do mountain bike foram aumentando em número e tamanho. E aos poucos, provas foram sendo organizadas, e uma das primeiras competições do mountain bike foi o Repack Downhill, um tipo de downhill realizado aos finais de semana em Mount Tamalpais, na Califórnia. Famosa, passou a ser considerada a mola propulsora do esporte, reunindo competidores que buscavam novos limites, desafiando as precárias bikes e a técnica da época. Dali saíram os futuros atletas que marcaram o mountain bike, como Ned Overend.
Tom Ritchey e Gary Fisher foram, além dos primeiros a praticar, os que deram os primeiros passos para a comercialização do Mountain Bike. Tom Ritchey foi talvez quem mais contribuiu para o desenvolvimento de novos quadros e materiais para o esporte. Além de correr, construía e desenvolvia quadros e componentes artesanalmente (sendo ele o responsável pelo atual design dos quadros, tipo diamante, proveniente das bikes speed), ao lado de Gary Fischer que adaptou e desenvolveu vários componentes, como o câmbio. Ambos têm hoje suas respectivas empresas, a Ritchey e a Gary Fischer Bikes.
Salsa Scaboni de 1982 e a atual Salsa Ekaboing de 2008.
Na união das potencialidades de cada um, mais a de Charles Kelly (que comercializava as bikes e hoje é um dos principais historiadores do esporte), criaram a Mountain Biker, primeira empresa a produzir, mesmo em escala reduzida, bicicletas destinadas diretamente para o novo esporte.
Mas o esporte tomou o mercado quando Mike Syniard, fundador e presidente da Specialized, apostou no novo esporte e na sua potencialidade. Comprou alguns quadros fabricados por Ritchey e enviou-os para o Japão, para serem copiadas e produzidas em série. Cria-se então a StumpJumper, a primeira mountain bike de sucesso comercial e que mais tarde se tornaria um mito. A união de Ritchey com Syniard acabou por lançar o esporte ao mundo definitivamente.
Como esporte, o mountain bike cada vez mais acumulou adeptos, sendo hoje encontrada em quase todas as regiões do mundo. Nunca um esporte se espalhou tão rápido. Isto talvez se deva ao fato de aproximar as pessoas cada vez mais da natureza, do prazer e da adrenalina propiciada ao praticante, e de contribuir no condicionamento físico.
Schwinn Akon 1988 e Schwinn Mesa 2007.
Trek 8700 de 1991 e a Trek Elite 99 2008.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Vélib... as bikes públicas de aluguel.

E o sucesso das bicicletas coletivas Vélibs não pára de ganhar novas cidades. Depois de Washington, nos Estados Unidos, é a vez do Estado do Rio de Janeiro anunciar o interesse pela implantação do sistema.
As Vélib começaram a circular na capital francesa em julho de 2007 e rapidamente conquistaram a simpatia do público francês. Sistemas semelhantes ao parisiense já estão nas cidades de Lyon, Barcelona, Londres e em muitas cidades alemãs e outras européias.
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, anunciou em Paris que vai trazer para o Rio de Janeiro o sistema e implantá-lo em algumas cidades fluminenses, começando por Niterói.
Segundo o Governador, o objetivo é integrar a bicicleta como nova opção de transporte. "A bicicleta no Brasil é vista como um instrumento de lazer, nós queremos que ela se transforme em um instrumento do quotidiano, integrado à rede pública de transporte".
Em Paris já existem em funcionamento mais de 1.400 estações com cerca de 20.500 bicicletas. Por uma pequena anuidade (29 euros em Paris), qualquer cidadão pode se associar ao sistema e receber uma carteirinha para usar as bicicletas, que ficam espalhadas em pontos estratégicos da cidade, em bicicletários-estações. O projeto teve um custo de aproximadamente 90 milhões de dólares e foi custeado por uma empresa de mobiliário urbano. A mesma responsável pelos pontos de ônibus e painéis publicitários em diversas cidades do mundo, inclusive no Rio de Janeiro e São Paulo. Além dos enormes benefícios para a cidade, foram também gerados 400 empregos diretos na manutenção e implementação do sistema.
O sistema carioca prevê a utilização de um chip de telefonia celular para a localização das bicicletas, como se faz em algumas cidades da Alemanha. Inicialmente, as estações irão ligar os bairros das cidades de Niterói, Volta Redonda e Resende até as estações de trem, metrô, ônibus e barcas.

terça-feira, 29 de julho de 2008

KATALAMA CAMPEÃO CARIOCA DE XC 2008

Katalama Bike Shop Campeão Carioca xc 2008 categoria Estreante B...
No dia 20 de julho, domingo de muito sol e calor em Campo Grande, foi realizada a ultima etapa do Campeonato Carioca de Cross Country de onde a equipe Katalama Bike Shop se consagrou Campeã na categoria Estreante B, acima de 30 anos. Com uma corrida prejudicada pela corrente que insistia em sair, e pensando apenas no resultado no campeonato, o ciclista Leo da Katalama terminou a prova em sexto colocado e na somatória dos pontos dos dois terceiro colocado na primeira e segunda etapa saiu da Pista Oficial do Campeonato Carioca de XC com o título.
Tivemos ainda a participação de Gustavo e Guilherme nas caterorias Mirim A e B.
Um empurrãozinho na largada ...
Concentração Total na Largada ...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

terça-feira, 15 de julho de 2008

Curiosidades do Mundo da Bike

sexta-feira, 6 de junho de 2008

CRIANDO UM NOVO PNEU

Todo pneu de bike, para ser criado passa por um processo longo e demorado, mas tudo começa com uma idéia na cabeça, lápis e papel. As vezes uma simples converça com ciclistas, atletas ou até mesmo vendedores pode se tornar um novo desenho.

Com a idéia na cabeça, é passado para o papel o formato dos cravos, o sentido de giro do pneu e o desenho da banda de rodagem do novo pneu.
Com a idéia geral do pneu desenvolvida e passada para o papel, o desenho é recriado num programa de modelagem virtual em 3D, definindo as medidas e dimenções para criar um molde para a produção de um protótipo.
Apartir do desenho em 3D, é feito um molde em polímero para poder analizar as medidas e os formatos dos cravos e da banda de rodagem.
Feita todas as alterações e correções em cima do molde do protótipo em polímero, o próximo passo é o desenvolvimento do desenho técnico do novo pneu com todas as medidas e especificações para a produção do protótipo final e em seguida do molde definitivo.
Com o molde definitivo, são produzidos pneus protótipos reais para serem testados em laboratório e em campo para ser definito o tipo de composto de borracha que o novo pneu será produzido e assim ser apresentado ao mercado.
Os protótipos são testados por ciclistas profissionais e atletas em competições de vários tipos e são aprovados ou reprovados. Os novos pneus aprovados vão para a linha de produção e os reprovados voltam para a fábrica e seu desenho é alterado até chegar num modelo ideal.
Texto: Pneus Geax

sábado, 31 de maio de 2008

Pneus Maxxis ou CST ?

Para simplificar a história, a Maxxis e a CST são a mesma empresa.
A Cheng Shin Tire ou CST, maior fabricante de pneus no mundo, no segmento de bicicletas, foi fundada em 1967 em Taiwan, fabricando, a princípio, pneus para bicicletas e atuando apenas na Ásia. Com o crescimento contínuo a empresa estendeu seu alcance para alem da Ásia e expandiu para outros segmentos como carros, motos, caminhões e etc.
Atuando atualmente em nove países, na Ásia, Europa e América, a CST adotou o nome Maxxis para ter uma melhor aceitação no mercado Americano e Europeu. Hoje com nove fábricas, na China, Taiwan, Japão, Tailândia, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Canadá e Estados Unidos, emprega mais de 15 mil funcionários e comercializa seus produtos para mais de 130 países pelo mundo.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Segunda Etapa do Carioca Bikers

Aconteceu no final de semana de 04 de Maio de 2008, a Segunda Etapa do Copa Carioca Bikers de 2008, na famosa pista de Campo Grande, palco de várias outras disputas.
Graças a São Pedro, não caiu uma gota de água durante o evento, permanecendo a maior parte do tempo o céu nublado, mas durante a semana choveu muito, deixando a pista um pouco úmida, mas nada que atrapalhasse a performance dos atletas.
O único lugar crítico do circuito era bem no início, onde tinha um trecho de 50 metros de lama preta, mas neste lugar sempre tem lama, só que desta vez estava muito ruim de passar, deixando as bikes difíceis de controlar. No trecho de floresta logo após o primeiro subidão, estava um pouco molhado, mas não a ponto de escorregar. As bikes tinham um bom grip, este trecho da floresta é muito divertido de se andar, não tem trechos muito inclinados, somente muitas curvas e trechos rápidos com mais curvas entre as árvores, saindo da floresta encontrasse a subida da torre, que por sinal é bem puxada, e em seguida o trecho de maior velocidade da trilha, onde fácil chega-se a uns 50 km/h.
Este evento vem sendo organizado pela equipe Carioca Bikers, com a ajuda do Cláudio, proprietário da Amazonas Bicicletas da cidade de Niterói.
Esta corrida foi um sucesso de inscritos e como não podia deixar de ser, tiveram vários sorteios de brindes para os atletas, incluindo uma mochila de hidratação da Deuter e duas bikes oferecidas pela Sundown.
A equipe Katalama mais uma vez marcou presença na prova e no pódio, e dessa vez em dose dupla, com Leonardo em 3º Lugar na Estreante B e Gustavo em 5º lugar na Infantil A.
Texto: Guiné

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Beach Cruiser

Simples e confortáveis, essas eram as principais características da Beach Cruiser, bike criada na California com o intuito de levar e trazer o pessoal da praia e que se popularizou na década de 50. Elas eram de aço sem marchas, freio contra pedal e com o selim grande, macio e confortável. Não tinham pinturas sofisticadas, as vezes nem tinham pinturas, usavam pneus largos e com banda branca, características da época.
Com a chegada das mountain bikes, com marchas, amortecedores e freios especiais, essas bikes perderam espaço no mercado e na praia. Mas hoje, com a moda da reestilização, as beach cruiser voltam a aparecer e vêem com materiais e tecnologia diferenciada. agora são fabricadas em alumínio, usam ainda freios contra pedal, v-break ou até freio a disco, tem cambio de 3 ou 6 velocidades automáticos e interno no cubo. Recebem pinturas especiais e temáticas para todos os estilos e gostos.
Esse estilo de bike é tão popular e gostoso de pedalar que as meninas não poderiam ficar de fora e várias bikes foram feitas especialmente para elas, com cores, formatos e detales como cestinhas e paralamas enfeitados ao gosto feminino.
E tem ainda as variações da Beach Cruiser, como a Tandem, bikes de dois lugares ou ainda as com jeito de moto antiga, como essa Felt com cara de Harley de 1903.

domingo, 13 de abril de 2008

BAKFIETS

Já tentou levar os filhos para escola, o cachorro para passear e a sogra para casa, e tudo ao mesmo tempo e de bicicleta? É dificícil até de imaginar. Não se você estiver na direção de uma Bakfiets. Uma bike de transporte fabricada na Alemanha e projetada especialmente para transportar as crianças, o cachorro ou quem sabe até a sogra. A Bakfiets usa roda aro 26 na traseira e aro 20 na dianteira, o seu quadro é em alumínio 6061 e é aumentado no comprimento para encaixar o cesto entre as rodas. O cesto de transporte é em madeira e tem dois acentos com cintos de segurança. O sistema de direção foi adaptado e passa por baixo do cesto até a roda dianteira. Em caso de chuva tem a opção de colocar capa plástica para proteger os ocupantes do cesto.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

As diferenças das bikes de XC, DH e FR.

AS modalidades XC (cross country), DH (downhill ) e FR ( freeride), tem características específicas e diferentes entre elas, e as bikes para cada uma dessas modalidades também são bem diferentes.

O Cross Country ou XC é uma modalidade de corrida de média a longa distância, entre 30km a 150 km, em terrenos acidentados com subidas e descidas e alguma técnica, pode ser em circuitos contando voltas ou maratona de um ponto a outro. É necessário levesa e muita resistência para esse tipo de prova. A bike de XC geralmente tem quadro de alumínio ou fibra de carbono, por serem leves e resistentes, tem suspensão dianteira com médio curso de 80 mm a 120 mm, e algumas tem amortecedor traseiro. São bikes com 24 ou 27 velocidades, freios v-break ou a disco.
Rodas de aros leves de parede dupla em alumínio e pneus de largura média tipo 1.9 à 2.2.
Uma bike de XC pesa em torno de 12 kg, chegando a pesar apenas 9 kg em alguns casos.
O Downhill, DH são corridas de descida de morro contra o relógio, quem fizer o percurso mais rápido é o vencedor. São pistas muito técnicas, com saltos, degraus, pedras e outros obstáculos pelo caminho.
A bike de DH tem quadro de alumínio bastante reforçado, suspensão dianteira e traseira de curso longo de 160 mm à 230 mm com regulagem e double crown, tem apenas 9 velocidades, pois só tem uma coroa com proteção para a corrente não escapar, usa freio a disco hidraulico nas duas rodas.
As peças da bike de DH são mais reforçadas e pesadas, os aros são mais largos e resistentes e os pneus são bastente largos de 2.5 a 2.8.
As bikes de DH podem pesar de 19 kg a 25 kg dependendo dos materiais usados.
O Freeride, FR seria o meio termo entre o XC e o DH, é uma modalidade com muitas manobras técnicas e saltos em rampas e drops. FR prescisa da resistência do DH e da levesa do XC.
As bikes de FR, são parecidas com as de DH, tem quadro de alumínio com amortecedor traseiro, suspensão dianteira de médio à longo curso, de 140 mm à 200 mm porém mais leves por serem single crown. Usam freio à disco hidraulico e podem ter 9 velocidades, ou , 24 ou 27 velocidades. Uma bike de FR pesa em torno de 18 kg.